domingo, 22 de setembro de 2013

ASHERAH, A DEUSA DA LENHA DOS SÍRIO E ISRAELITAS, por artur felisberto.

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Figura 1: Ashera, a deusa artemisia da palmeira e da caça.

Ashtaroth was a goddess worshipped by the ancient Canaanites. She was regarded as symbolising the productive power of nature. The Semitic world recognized the preeminence of the Minoans in the arts. In fact, the people of Ugarit even claimed that the workshop of Kotharwa-Hasis, their god of art and architecture, was located somewhere on the island of Crete..[1]

Sumer: Ashera = Mother; Ashtar = Heart. [2]

Esta reconstrução anterior duma figuração em marfim encontrada em Ugarite é, pelo estilo e semelhanças com as deusas das cobras, de origem cretense. Par ser a Ishtar/Astert oriental deveria ser alada e para ser uma típica Ashtart Síria deveria segurar os seios com as mãos. Artemisa não costuma estar entre equídeos mas pode andar entre animais selvagens e pisar um monte de crânios de mortos e vencidos como Kali. Esta deusa caçadora é seguramente uma variante europeia da Deusa Mãe arcaica de todos os tempos e lugares.

Kotharwa-Hasis < Kau-Kawra Kakis ou

Kotharwa-Hasis < Kothar-wa-Hasis = Kothar-&-Hasis =>

Kathor + Kasis > Ha Phor Kakis > A Phor Thita => Afrodite.

Este deus de origem semita, como parece ter sido a origem étnica da população de Creta do período do linear A que precedeu os micénicos, era já um precursor de Hefesto, marido de Afrodite artífice das armas de Atenas e deus cujas arcaicas funções de ferreiro que domina o fogo nos permitem pressupor que recebeu este epíteto por ter sido patrono da cidade cretense de Festos.

Então, teríamos nesta caso:

(2) Kakur Kaki > Kauthorash > Hathorat

                                                               > Kaphurish > Haphortite > Afrodite.

Os comentadores da Bíblia Sagrada de tradição católica[3] referem que “asserá (em hebraico asherah) era um tronco de árvore, símbolo da deusa fenício-cananeia, Astarté, deusa da fecundidade.” Claro que estamos perante um dos raros casos de divindade vegetal presente na tradição mítica das «árvores do paraíso» desde a de Inana» à «árvore da vida» do génesis.

“An illuminating related phenomenon is the use of the 3 m.s. possessive suffix on the term, asherah (so, 'srth), as at Kuntillet `Ajrud (Meshel 1978) and Khirbet el-Qom (esp. Lemaire 1977).  Asherah here cannot be a proper noun -- proper nouns in Hebrew do not take possessive suffixes. Yet it surely denominates a goddess rather than a sanctuary or cult object (the Biblical asherah that is erected, planted or cut down):[9]  S. M. Olyan (1988a:23-33) plausibly relates the inscription, lyhwh smrn wl'srth at Kuntillet `Ajrud to the asherah-icon Ahab is said to have "made" (1 Kgs 16:33; 2 Kgs 13:6), taking the epigraph as a dedication to Yhwh of Samaria and to Samaria's asherah-icon.[4]

(...) In other words, Yhwh's asherah is indeed the goddess.(...)Iconographically, Asherah was associated with trees (usually palms -- see Hestrin 1987:222-223) it may be that as Asherah gives suck to the gods, she is naturally associated with the production of liquids.”

 

Ver: HULUPPU DE INANA (***)

 

"The asherah, or moon tree, or tree of life, or tree of knowledge, or pomegranate tree, sometimes fig tree, was sacred to the fertility goddess. It acquired its name, asherah, 'source of life', from the resemblance of its ripe fruit...to the ultimate Source of All Life, the Mother's sacred asherah [vulva]...Yahweh's great enemy, the goddess Ashtaroth, sometime called Lilith ['Night'], was often depicted as the tree, with a tree-trunk, branches and crescent-moon head. The juice of the asherah was variously called soma, nectar, and several lesser-known names. It was believed to be the drink of the gods and to confer immortality upon all who drank it. The fruit was regarded in Egypt and elsewhere as the flesh of the Mother, so that to eat the fruit of knowledge from the tree of life was to consume the very asherah of the asherah, and to become one with the goddess and share in her resurrection."

"The Yahwist wrote his Adam-and-Eve fable around 920 BCE. There no risk of the symbolism that he used being misunderstood. Solomon's policy of religious toleration, so hateful to Yahweh's self-styled spokesmen ('prophets') had led to the establishment of asherahs, vulva-shaped shrines to the Mother, throughout Israel and Judah. The Yahwist's purpose in using the tree of knowledge imagery would have been clear even without the personal appearance of the goddess in her traditional serpent form [Leviathan]."      - William Harwood, Mythologies Last Gods: Yahweh and Jesus

Podemos então concluir que Ashera seria uma sobrevivência do matriarcado cretense e, de qualquer modo, um termo composto a partir de Ash-. Quanto a este ash- não significaria directamente o fogo mas a condição concreta da sua produção, que hoje seria de forma muito mais cientificamente correcta apelidado de «combustível» mas que nos tempos primitivos seria simplesmente a lenha de madeira.

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Figura 1: Ashera

Athirat < At-Her-At < Ish-Kur-Ish

> Ash-Ker-Ash > Asherah = Ashtartian

(< Iscur Kian) - "the Lady of the Sea", Elat

- "the goddess"!

Sob o ponto de vista estritamente linguístico devemos reparar no facto de que o étimo *At, que no norte e na origem era uma evolução de Kiki, enquanto senhora do fogo, a sul passou a ser apenas uma forma do género feminino o que pode explicar o facto de formas duplas como Athirat < At-hir-at, literalmente «o femininio de Athtar» < 'Athtar, < Ashtar > Atra of the sky) o pequeno e «terrível» filho de Athirat!

Resumindo e concluindo pelo corredor Sírio chega-se facilmente de Enki às suas filhas bem-amadas, as deusas do amor, seja qual for o nome com que elas se enfeitem!

She appears in Akkadian writings by the name of Ashratum / Ashratu, and in Hittite as Asherdu(s) or Ashertu(s) or Aserdu(s) or Asertu(s). Asherah is generally considered identical with the Ugaritic goddess Athirat (more accurately transcribed as ʼAṯirat.

Parece no entanto que só no Egipto nomes taurinos como os de deusas do amor da babilónica Ishtar e da etrusca Turan só foram explicitamente vacas sagradas no Egipto, e na Índia. Assim, também não parece que no corredor Sírio tenha existido, como no caso de Qadshu / Qodesh, uma deusa foneticamente semelhante à «Vaca sagrada» do Egipto, Hathor ainda que saibamos de uma Kotharat, que, embora sem explícitas funções de meretriz, teve funções na esfera da reprodução e fertilidade, como deusa dos partos e da lactação.

Kotharat (was thought to be Kathirat [5]) 'skillful'   They are a group of goddesses associated with conception and childbirth....The swallow-like daughters of the crescent moon.'

No entanto, nem Kotharat tinha funções de meretriz nem parece ter tido a mesma origem semântica de Ishtar / Ashtoreth. De resto, o nome de Afrodite mais parece ter derivado dum elo comum com Kothorat do que do nome desta pelo que, afinal, é pouco provável a origem tradicionalmente asiática do nome de Afrodite ainda que um dos seus epítetos tenha sido «a engenhosa», nome que caberia melhor a Atena se não soubéssemos que ambas são faces diversas da mesma divina mãe. De qualquer modo, este facto permite aceitar que Kotharat significou o que significa nas línguas do corredor sírio por ter sido nome de deusa do amor. Porém, existem referências da arqueologia de que estes deuses foram adorados em Creta, precisamente na data do florescimento da cultura ugarítica.

Elat ( = esposa de El) Asherah:

In this form she wears flounced purple skirts and carries sheaves of wheat. She is accompanied by herds of goats and her hair is elegantly coiffed. Her breasts are bare showing her nurturing nature and a shining amber jewel adorns her headdress. She often carries a tambourine or drum and the rhythm of her songs leads the listener into trance.

`Asherah embodies and transcends all the aspects of The Goddess, she is Mother Nature here on Earth, in space, and on all worlds. As the creatrix of life she is also the goddess of death for the one cannot exist without the other. As our spiritual mother, she offers us everlasting life but she demands purification before one enters her mysteries. She is invoked for the protection of all wild places and all endangered species for they are all her children.

Other Names: Ninhursag, Ninma, Isis, Aset, Rhea, Kybele, Eurynome, Neith, Nut, Kali, Shakti, `Elat,

Asherah, Athirat ("Lady Asherah of the Sea", "she who gives birth", "wet-nurse of the gods") (Canaanite and Hebrew). Her name seems to come from a root meaning "straight," perhaps signifying both moral rectitude and the upright trees or pieces of wood in which her essence was believed to dwell. (???)

                                                                º At-ama-at > Tiamat.

Asherah = As-Hera-h < Ash-Her-ash ó At-Hir-at

                                      > Ash-*Kertu > Sacar-tu, lit. “a que pariu Sakar”!

A razão pela qual era a Sr.ª do mar derivará do próprio facto de *Kertu ter sido a deusa das cobras cretenses, ou seja a esposa de Poseidon enquanto Sr. da talassocracia cretense. Obviamente que tal conotação derivava também do seu papel de Virgem Mãe do Mar primordial, tal como Tiamat.

 

ASTAR

As formas masculinas Astar da Abissínia e Athtart da Arábia não necessitam de significar uma espécie de perversão sexual, mais ou menos misógina ou mesmo tendencialmente homossexual Ashtaret / Athtart, porque sabemos que Istar seria esposa de Iscur, o deus luciferino da luxúria.

                        => Ishtar > Ester.

Astar < Iscur + et => Ashtaret > At-Taret > Athtart.

De facto, aos mitos de luxúria masculina, relacionados com a prostituição sagrada em louvor de Istar, podemos contrapor uma forma de luxúria feminina representada no mito do lobisomem, fonte duma infinidade de contos populares, contados por velhas bruxas e avozinhas ladinas, de que o lobo do «capuchinho vermelho» é apenas uma das variantes mais conhecidas! De facto, entre outras razões para que o mito do lobisomem seja o contraponto feminino da luxúria está o fundamento étmico do nome dos lobos e o facto de as sextas-feiras de lua cheia serem noites de lobisomens porque a sexta é dia das deusa do amor e existe a crença de que os lobos uivam à lua cheia, que é um símbolo de Istar enquanto deusa das mulheres na plenitude da gravidez ou da fecundidade do seu estro!

 

Ver: LUPUS (***) & PRÍAPO (***)

 

Entre as deusas clássicas Vénus, ainda que tenha sido mais suspeita do que Afrodite de partilhar a prostituição sagrada de Istar, tem com esta menos relação étmica do que aquela. No entanto, Vénus, como a seu tempo se demonstrará, manifesta já aqui, uma relação étmica muito arcaica com os deuses da aurora relacionados no Egipto com o pássaro fantástico Benu[6].

Quanto ao nome de Afrodite, embora não pareça numa primeira audição foneticamente aparentada com Ishtar, encontra-se perfeitamente adequado a esta série.

 

Ishtar < Ish-Thaur

< Iscur

<=Kiki

-Kur

 

Hathor < Kau-Thaur

< Kahu-Thaur

<=Kiki

-Kur

 

Axtartee < Ashtoreth

< Ish-kur-at

<=Kiki

-Kur

-Kiki

Afrodite

< *An ou *At |-Kur-Kiki |???

<=???

-Kur

-Kiki

 

*Kiki-Kur > Kahu-Thaur > Kau-Thaur > Hathor > Haphor > *Aphor-

...................> Iscur > Ish-Thaur > Ishtar > Abis. Astar (masc.).

                    + Ki-ki > *Ish-Tarat > Can. Axtarte > Fenic. Ashtoreth > Astarté.

....................> Iscur + Ki-ki > *At-Kur-At ??? > Athurat > Athirat

............................................... > Ash-Waur-kat > Aphrauthete => ??? Afrodite.

Um tal conjunto de equações só confirmaria em definitivo a tradição de que Afrodite nasceu na Assíria se pudesse explicar sem atropelos (e com toda a naturalidade própria das evoluções linguísticas) a origem do nome da deusa grega do amor. A verdade é que assim não parece acontecer pois, ainda que foneticamente semelhantes, não é fácil chegar de Athirat a Afrodite. Pelo contrário, nem sequer a hipótese de Athirat derivar duma arcaica forma do nome da deusa mãe *At-Kur-At pode ser demonstrada, ainda que pareça poder apoiar-se no facto de um dos nomes da deusa caldeia da prostituição ter sido Ichate (que, para ish = at, => *At-At!), o que permitiria apostar numa redundância do tipo de *At(-Kur/An-)At!

Eschaca = Diosa elamita de la fecundidad y las riquezas. Era equivalente a la Ops de los romanos.

Eschaca < Ish-kaka ó Ish-at.

O mais provável é que apenas que Istar derive directamente dum acasalamento em pé de igualdade com Iscur, e por isso mesmo contemporâneo com o matriarcado, já que as formas Axtarte, Ashtoreth, Astarté se parecem com meras formas gramaticais do género feminino em linguagem semita! Ou seja,

*At-Kur-At seria o feminino de *At-Kur que por sua vez seria Iscur, o genitivo de Kur/Enki (pai do par de gémeos promordiais Iscur / Istar!

Uma das tradições gregas, particularmente patente em Heródoto, é a de que os deuses Gregos vieram do Egipto. Porém, nesta cultura piedosa um dos nomes da deusa do amor foi de facto a vaca Hathor. Ora, embora foneticamente semelhante com a Síria Atirat, Hathor é estruturalmente parecida com Istar sendo assim muito mais provável derivarem duma antepassada comum que seria tão arcaica quanto estas e seguramente o suficiente para ter estado na origem do nome duma antiquíssima deusa das cobras de que teria derivado tanto o nome de Atena quanto o de Afrodite!

Assim, além de Ishat, Istar terá sido

*At-an-at > *Atanashi (> Atanasia) > Atanasai >Atena e *Kiki-Kur-kiki >

Kahu-Kaur-Thushi > *Kau-Phaur-Dusha > Ha-phrau-dite > Afrodite.

Medusa < *Maidusha < Amathusia ou Amathuntia = a paciente, porque quotidianamente sujeita às «dores de parto» o sol.

Este epíteto de Afrodite, supostamente derivado do nome de Amathus cidade de Chipre e terra natal de desta Deusa Mãe, era de facto uma confirmação de que o papel das deusas do amor decorre da sua função de deusas da aurora e parideiras solares.

Em conclusão, a deusa das cobras dos cretenses terá tido o nome genérico de *Maidusha parecido com o nome de Medusa, uma das gorgonas e terá sido *Kau-Phaur-Dusha, a deusa *Kaphura das cobras, que teria também por epíteto *At-an-ashi.

 

Ver: EOS (***) & MEDUSA (***)

 

Obviamente que Kalias tem a ver com as grutas sagradas da Deusa Mãe das cobras de Creta, relacionadas com o mito da morte solar de que originaram as pirâmides e o mito cosmológico da montanha do começo do mundo.

Galateia < «Cal» das grutas clacárias < Hind. Kali < Kalias < Kalyha <

Kali-ka < Kal-(Ki)ka > Kalphiga <= Iscur > Istar.

Afrodite Kalias - Goddess of the grotto; originally separate Samothrakian deity.

Kal(Ki)ka < Kar-Kika > *Kar-tu, N.ª Sr.ª do «Parto» dos cretenses, seguramente depois de ter sido também a Deusa Mãe obesa dos malteses! O facto de Cálias ser uma deusa das grutas, tal como a lusa Sr.ª da «Lapa», seguramente variante local da Lupa latina que foi Vénus, só vem confirmar o facto de *Kartu ter sido adorada nas grutas de Creta precisamente porque se acreditava que as grutas eram cavidades vaginais da Deusa Mãe Terra por onde se dava o parto do sol. O facto de tal crença estar longe da realidade física, que só teria ligeiras semelhanças com as grutas italianas relacionadas com túneis de rios de lava subterrânea, comprava que o carácter metafórico da mitologia terá sido espontaneamente aceite como tal com a mesma candura com que os crentes aceitam os dogmas mais incríveis e as descrições mais fantásticas do céu e o inferno!

Sumer. Nintu < Nin-an-tu = Sr.ª do Parto (N.ª Senhora do O)

Sumer. Nin-tur = Sr.ª do Parto < Nin | Ta(u)r < Kaur

                          Nin+na+tur+tu > An-| tur-tu < Kaur+tu > *Kartu

A N.ª Sr.ª do Parto seria também a protectoras do «Aborto».

«Aborto» < Lat. ab-ort-are < Lat. ab +  Ortus (= nascimento dum astro)

> Gr. Orthós (= recto) > Lat. ordi-ne > «Ordem».

Lat. Ortu (> Grec. Orthu) < Hautu < Kaurtu < *Kartu

A este nível de conotação a deusa Europa (< Eulaupa < Eo-Lapa) seria apenas uma forma enfática de nos referirmos a *Kartu como sendo a verdadeira «lapa», a vagina grotesca onde nasceu Zeus!

 

=> AFRODITE (***), ISTAR (***), ASHERAH (***)

 

Astarte ("she of the womb") (Canaanite and Hebrew) When the Hebrews turned from goddess-worship to a religion centered on the male Yahweh (or Jehovah), her name Athtarath was deliberately mis-rendered as Ashtoreth ("shameful thing") and confused with Asherah. Ash-ta-roth, (ash´teroth), Hebrew plural form of Ashtoreth, the name of the Canaanite fertility goddess and consort of Baal. Her name is vocalized in Greek as Astarte. She was worshiped at various local shrines. There are several references to her in the Bible.

Ishtar ("light-giving queen of heaven").

Figura 2: Ashtoreth

Athtart (Athtart-name-of-Baal, Astarte, Ashtoreth, Ashtart) She is a consort of Baal, and lesser goddess of war and the chase. Outside of Ugarit, many nude goddess statues have been tenuously identified with her as a goddess of fertility and sex. In Sidon she merited royal priests and priestesses. There she served as a goddess of fertility, love, war and sexual vitality and to that end had sacred prostitutes. She was the Phoenecian great goddess and was identified with Aphrodite by the Greeks.

Tal como se sabe, estamos de novo em presença de um epíteto de Istar / Athirat, que uma vez exportado para o Egipto à custa da instabilidade geo-estratégica do corredor Sírio, ali se transformou numa nova deusa do amor.

Kaki Kaur  > Ishtar (= Innana) > Ashtar

=> «Ester».

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Atargatis< Ata-gart(is) < Aka-*Kartu

ó *Ishkaur + at > Ashtoreth > Ashtarti an

> Astarté > Athtart < `Athtart, < `Athtartu (Ug.),

< `Ashtart (Phoen.), < Astarte (Greek), < Ashtoreth, ó Ashtaroth, (Hebrew, false vowels added to associate the name with "boseth", meaning shame).

Atargatis is the Phillistine fish-tailed goddess equivalent to the Greek Artemis, the Babylonian Ishtar, the Syrian Astarte who swallowed the phallic god Oannes or the biblical Noah who was forced to spend three days in her womb before being literally spat out again. The sexual analogy of this myth is paralleled in Egyptian mythology when Isis assumes a fish form in order to devour the lingam of Osiris in order that he might be reborn.

Na cabala Judaica o 6ª "sephirah" tem o nome expressivo de Tipheret "is both masculine and feminine because it is a combination of Hesed and Geburah"com o significado de «Gloria ou Beleza». Ora,

Tipheret < Ka-Pher-at => Afrodite.

Porém, o mais fantástico de toda esta cabala reside no facto de ocultismo judaico ter conseguido manter escondida a *Kaphur que está na origem de Afrodite.

Geburah < Ki-Wur-aka < *Kaphur-kaka > A frodite.

Hesed < Heket < Hekat.

Geburah (poder) "is also called Din (Justice) and is feminine".

Ora, é fácil de ver que Hesed (< Hesheth >) é Hekat, a deusa do fogo, subterrâneo e lunar!

A persistência do nome da deusa suméria Mylita / Innana no Império militarista assírio é um obvio arcaismo.

Mylitta < Mullita < Mulliltu < Mur Lili tu < Kar me Urishka > Mullissu > «mourisca».

 

Ver: MILITA (***)

 

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Figura 3: Mulliltu, Anat ou Qodeshu? =>

A Babylonian goddess, called Mullissu in Assyrian, Ninlil in Sumerian, and Mylitta in Greek. Consort of Ellil and Assur as the Assyrian Ellil.  They were worshipped at Nippur.

<= Figura 4: Qodeshu: Goddess of Syrian origin, often represented as a woman standing on a lion's back.

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Ver: INANA (***) & NINANA (***) & QADSHU (***)

 

One of the most interesting of these lesser deities, Asherah, plays a very important role in the Old Testament. There she is called the wife of Baal; but she is also known as the consort of Yahweh! That is, among some Yahwists, Ahserah is Yahweh’s female counterpart! Inscriptions found at Kuntillet ‘Ajrud (dated between 850 and 750 BCE) say:

I bless you through Yahweh of Samaria,

and through his Asherah!

And at ‘El Qom (from the same period) this inscription:

Uriyahu, the king, has written this.

Blessed be Uriyahu through Yahweh,

and his enemies have been conquered

through Yahweh’s Asherah.

That Yahwists worshipped Asherah until the 3rd century before Christ is well known from the Elephantine Papyri. Thus, for many in ancient Israel, Yahweh, like Baal, had a consort. Although condemned by the prophets, this aspect of the popular religion of Israel was difficult to overcome and indeed among many was never overcome[7].

 

ASHA

Os antepassados dos persas (quer dizer, o subgrupo ariano do povo indo-europeu) e invasores da Índia do norte eram da mesma grupo, e pode ser assumido que adoraram vários deuses semelhantes.[8]

Claro que a teoria dos indo-europeus não é senão um mito xenófobo inventado pelos ingleses para explicarem as similaridades entre o sânscrito e as línguas ocidentais! A verdade é que, a mitologia persa seria, como muitas outras, uma mera variante local do grande mar da mitologia arcaica que teve o expoente de máxima e mais antiga expressão na cultura mesopotâmica. Obviamente que todas as outras, que lhe são posteriores no tempo, terão sido variantes locais desta mitologia que à época arcaica tendia a ser universal, como tem acontecido sempre com todas as religiões, facto que é particularmente expresso nos termos da religião católica!

O Ahura dos Sete Capítulos tem esposas, chamadas Ahur-anis, que, como as Varun-anis de Varuna, são nuvens de chuva e águas. Ahura é o possuidor de Asha (= velho pérsico, Arta), como Varuna é o guarda do Rta (Verdade " ou " ordem " cósmica. O sol é o " olho " de ambas as deidades, e o nome de Ahura anda às vezes unido com o do deus Mithra.[9] (...) A mais marcante é a concepção de que o Arta será atingido na vida após a morte, visão que reflecte a velha ideia ariana de que o Rta tem uma localização para além da terra.[10] --

O étimo Ash reporta-nos para um dos conceitos mi-t(e)ológicos instrumentais mais sui géneris da teologia antiga, e que teve por nome Asha, misterioso conceito avéstico segundo o qual Ahura Mazda tem por epíteto Aquele que tem a posse de Asha”. Ahura Mazda é o deus da luz solar e pai de Atar, o deus do fogo sagrado.

Obviamente que Ahura é Ashur o mesmo deus solar assírio.

 

Ver: O ALTÌSSIMO DEUS / ASHUR (***)

 

Asa = Zoroastrian spirit, an Amesha Spenta.

Asha = A fundamental concept of Zoroastrianism. There is no exact translation, although the following equivalents are often used: World-order, Truth, Right, Righteousness, Holiness. ó Ma-at

Asha Vahishta = "Excellent Order", the personification of the ‘most righteous truth’. He is the most prominent of the male Amesha Spentas. He is the protector of the physical and moral order on earth and the principal adversary of the world against the Daevas. The second month is dedicated to him. His eternal opponents are the arch-demon of lie, Drug and the arch-demon of apostasy, Indra.

Ashi = Fertility, abundance, healing goddess. Also as Ashi in India.

Asman = "Sky". A sky god and name of the Yazad presiding over the sky. The twenty-seventh day of the month was named after him according to the Zoroastrian religious calendar.

Atar, Adar = "Fire". God of fire and purity, and son of Ahura Mazdah. He personifies the light of truth and the divine spark in man. These signify Ahura Mazdah’s presence on earth. Fire was a central fixture of Zoroastrian religion with fire temples devoted to preserving a sacred, eternal flame. However, they do not worship fire itself but what it represents: purity and life. It is a heaven-sent (via lightning) symbol of the ultimate god Ahura Mazda. Personified as a deity, Atar fought the dragon Azhi Dahaka, who sought to extinguish the divine fire.

                                                               > Satur-no.

Ashur < Ax-Hur < Ash-Kur > Ka-kur > Sacar.

                                               > Ha-kuar > Ashura > Ahura > haura (> lat haurire) > «aura» > Auro                 < Ish-Kur ó Ishtar > Ashera.

                                              ó Ash-taur > ash-tar > Astar > Atar ó Arta > Rta                                                                                                                                   < Haurta < Kaurta < *Kartu.

Ash(ur)a º Arta º Rta

Ash-i-oxsho = Goddess of fate and a daughter of Ahura Mazda.

*Kartu, a poderosa deusa das cobras dos cretenses e fonte de todo o poder matriarcal arcaico de que Mitra, o Minotauro, se veio a apoderar como seu amado filho. Esta Deusa Mãe da fortuna e da abundância ficou recordada na cultura avéstica como Ashi-oxsho.

Ashi-oxsho ó Ash-ush < Shauska ó Ishat.

 

Ver: ASTAR (***) & FORTUNA (***)

 

Inesperadamente confirmamos que toda esta mitologia corresponde a uma memória cultural que remonta à arcaica colonização minóica do Cáucaso que precedeu o começo da civilização suméria. O nome do deus persa do céu é a este respeito significativo por nos reportar para o nome de Minos.

Shamaz, deus sol dos caldeus ó Asman < Ash-Min < Ash-Mean, “filho da mãe do céu”.

Claro que o termo asha pode e deve ter tido origem no nome dos deuses do fogo, como se comprova na sua relação semântica com Atar. Mas, etimologicamente tem, quase de certeza, a ver com Maat, nome que seria uma variante de *Kartu e que terá tido também a variante *Ashma.

Ma-at = At-Ma < ash-Ama > *Ashma ó *Kima.

Assim, os termos persas parecem subitamente claros arcaísmos herdados do matriarcado em que a asha seria uma variante do “duplo machado” que passou a ser também a arma poderosa dos deuses da tempestade! Não será assim por mero acaso que «acha» em português tanto é lasca de madeira como machado e arma de guerra.

«Acha» • (Lat. * ascla < * astla < astula < assula), s. f. pedaço de madeira para o lume, cavaca, lasca; • instrumento de ferro, cuneiforme, para rachar madeira; • acha de armas: arma antiga com forma de machado.

«Acha» <Lat. *ascla < *astla < astula < assula < Ashura.

«Acha»  < achra < Ashera.

A possibilidade da «asha» lusitana ter derivado do latim, de acordo com a etimologia oficial proposta, é mais que duvidosa. O próprio latim deixa antever a existência de variantes arcaicas de proto-latim em que astu- e assu- seriam a própria árvore mãe da lenha, a mãe de Ashera, a filha por excelência da “árvore da vida” e da terra. Do mesmo modo a derivação latina do termo português confirma-nos que o *asha védico seria, de facto, uma corruptela de Ashera, que por sinal era um símbolo canaanita do poder matriarcal simbolizado no tronco sagrado.

Assim, a afirmação seguinte não passa duma vaga intuição da verdadeira realidade mítica subjacente:

The name seems related to PIE *aes- ,'light', and also IE words for 'god' and thus related to the Norse Aesir, Hindu Asuras, and 'heavenly sky gods' such as the Celtic Esus and Greek Zeus.

A relação de Nord. Aesir < Pers. Ahura < Hind. Asuras < Assir. Assur < Ash-Ur, lit “guerreiro de fogo ou filho guerreiro (da Deusa Mãe)”, é seguramente secundária e derivada de Ashera.

Já a relação com Esus ó Zeus por intermédio dum muito mais arcaico Ziw < Kiw Kiku, o filho de Ki, a Deusa Mãe Terra, nos reporta para a verdadeira origem etimológica mais remota deste termo de provável origem cretense, senão mesmo do património mais arcaico da humanidade paleolítica circum pirenaica. No entanto, como *Ashur era apenas um nome variante do filho solar da Virgem Mãe primordial, é fácil de compreender como este conceito acabou por ter as variantes conhecidas no mundo indo araiano. De facto, se Varuna (< War-Anu, lit. “o que se transporta no céu”) é o que tem a custódia do Rta (Verdade ou Ordem cósmica < Arta do pérsico antigo) Ahura (< *Kaphur > Sakar, o deus da aurora) é o que transporta o «facho» solar = Asha > asht.

                                                    > Kiur-at > *Haur-ta > Arta | ó Atar| > Rta.

«Reto» < Lat. rectu < Urkitu ó Urash o arcaico deus sumério da fertilidade primaveril, das guerras do Outono e do fogo solar! = Asha + Ur.

A relação alternativa destes termos com o fogo só pode ser explicada por uma ambivalência quase original entre filho da Virgem Mãe e o fogo considerado como filho desta, particularmente nas formas de sol e do fogo telúrico.

Aestas = "Summer". Roman Goddess of summer, she is usually depicted nude with garlands of corn.

Aestas < Heast(as) < Ki-Asht < Ki + Ash

                                > Vesta.

 

Ver: FOGO / VESTA (***)

 

Será que o nome dum dos mais célebres deuses do Egipto Ra/e deriva por esta via do conceito Asherah ou com ele andou também relacionado? Pelo contrário, não será Asherah (< Ash Ura < Ash Ra) que deriva de Ra enquanto poder do fogo solar?

Na verdade, a função mais comum do étimo ash- é genitiva o que relaciona este termo com Kiki e Antu e todas as deusas do parto.

Kiki = XX era intuida pelo senso comum, na sua duplicidade gemelar, como uma condição primordial de divisão e paridade. Daí que «achas» sejam segmentos e sarmentos filhos das árvores e que o Eng. «ash» seja o resultado final da acção do fogo, a cinza! Sendo assim, este étimo ficou desde a mais remota idade ligado aos deuses do fogo natural e (metaforicamente) sexual porque estes deuses foram os primeiros a «dar á luz» aspecto que, se bem que retórico, ainda hoje é a mais elucidativa imagem do conceito de parir os filhos!

No português persiste, como se viu antes, o eco desta semântica em termos como «achas»[11] de lenha com se acende (< Lat. acc-endere <= Cac-) o fogo, chispas e faíscas de fogo e no Inglês já só as cinzas ou ash.

«Acha» < Asha < Lat. *ascla < *astla < astu-la < assu-la.

                                                                                       > «acha».

Lignaco Dex = Roman Forest goddess.

                                        > Urkin-ash = Ash-ur-kina ó Ashera.

Lignaco < Lignu-Achu < *lu-Ignis-Cacus

                            > Lenho > «Lenha»

Dex < Desh < The-ash < Ki-ish.

De facto, o misterioso conceito bíblico Asherah não pode senão estar comprometido nesta questão! Ora, as dúvidas levantadas sobre a sua natureza pelos comentadores bíblicos podem ser esclarecidas tanto a contento dos que fazem deste termo um nome próprio duma deusa diferente de Astarte, a deusa da “arvore da vida” quanto aos que o reduzem a um símbolo.

«Acha» = pedaço de madeira para o lume, cavaca, lasca; instrumento de ferro, cuneiforme, para rachar madeira

«Cavaca» < Kawa-ka > Caca-Ka, lit. «vida de Caca».

Assim, Caco /Caca, o mais arcaico casal de deuses do fogo, deu nome ao conceito de filho e a muitos termos relacionados com o fogo.

Em sumério:

izi = fire.

áña, áñ, áka, ám = to measure; to check (in compound with áþi means 'to command'; with ki means 'to love').

Áš = to desire; to curse; wish; curse (abbr. tàš ?, ašte ?).

Kika > akka > Áki ki, (= ardor (sexual) da terra mãe!) =>

Áš Ki => Ishki > Izi, fogo em sumério.

Áš > Asha > ašte > tàš > *At-.

O interessante é que da expressão elementar suméria Áka tivessem sido derivados o que poderíamos considerar como géneros (masculino e feminino) do mesmo conceito. Áka com áþi correspondia ao conceito do poder de «mando» no masculino do pai, enquanto com Ki correspondia ao poder do «amor», obviamente sexual, no feminino de que Isis teria sido o nome mais adorado e duradouro. Assim sendo, as «chamas» de fogo solar (<= Shamash <=  Ki ám Ash => ardor de fogo, potência sexual) foram possivelmente, num contexto de forte conotação sexual como era a metafísica primitiva, a primeira definição alegórica de Anu, o deus Sol!

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Figura 1: Isis.

Su iconografía (Isis) es la de una mujer que porta sobre su cabeza un asiento relacionado con el trono de Egipto, va que su nombre original egipcio (Ast) significa precisamente "asiento". Por ello cabría preguntamos: ¿;Cuál es la procedencia del apelativo por el que popularmente se la conoce, es decir, "Isis"? Es común a prácticamente la totalidad de divinidades egipcias que sus nombres hayan pervivido a través del sonido con que en el mundo grecorromano les designaba; de este modo, por ejemplo, el nombre egipcio de Asir o Wsir se convierte en Osiris, el de Hrw en Horus o el de Inpu en Anubis.

Em conclusão, o termo Asha deve ter correspondido inicialmente em sumério a algo que poderia ser entendido como amor / paixão <= desejo sexual da natureza ou seja ao ardor capaz de produzir o calor do fogo e a algo que veio a evoluir para os conceitos avéstico com conotações entre a “vontade de poder” e a capacidade para comandar ou seja, ao mais arcaico conceito de poder e autoridade. Entre o desejo caprichoso dos deuses e a férrea vontade de poder de estado vai o conceito da verdade cósmica como ordem pública que resulta do equilíbrio de vontades tão diversas como opostas. Este era de facto o raciocínio empiricamente intuído no conceito Egípcio de Ma-at. Ficamos também com a forte suspeita de que o étimo *At- dos atlantes tem a mesma etimologia dos étimos *bat/tab/tap- dos hititas que o *esto greco-latino, todos do sumério *ash-, e estes dum ainda mais arcaico *Ki-Ki. A origem feminina do poder fica assim marcada pelo facto de este étimo -at/et ser determinativo do género feminino, sobretudo na língua egípcia antiga, tal como era -oth em hebraico.

 

Ver: MAAT (***) e Ver MACHA (***)

 

O conceito de Ma-at era já uma elaboração patriarcal, seguramente uma sobrevivência duma ideologia mítica mais arcaica relacionada com o poder matriarcal de raiz sexual permaneceu no Egipto como Men-at, que, como seria de esperar nestas épocas de pensamento mágico, teria que ser um conceito materializado numa uma ideia objecto ou seja um amuleto.

O Menat era um antigo amuleto egípcio empregado para trazer alegria e saúde ao portador. Ele representava o poder da reprodução.[12]

Ora, Menat = mean + at = At man

= poder do mana, afinal poder sexual de reprodução do Minotauro

> *Ama-Antu > Menthu.

"In Egyptian mythology, Menthu was the God of War. Menthu was portrayed as a man with a hawk’s head. However, Re the sun God, was also shown as a man with a hawk’s head. For this reason, the two were often confused."[13]

Até achar o conceito «asha» navega-se bem nas águas do sumério antigo. As dificuldades surgem no salto em cascata do avéstico para o védico Rta. No entanto, como factos são factos e o conceito é o mesmo (e seguramente da mesma origem étmica) temos de aceitar que, tal como em Ashera e Ma-at, estamos perante conceitos já compósitos.

Como «poder» é sempre reprodutor, tenha ele sido intuído primordialmente como saído da vaca leiteira ou, já na época da agro-pecuária, como taurino => também era um facto que só o poder era garantia da «Verdade» de Ma-at e da «Ordem» cósmica relacionada com os deuses do fogo do céu, os poderosos senhores do trovão e do cortejo de todas as armas metrológicas da tempestade: «raios e coriscos», relâmpagos e trovões, ventos e tufões, chuvadas, neves e granizos, etc. Por esta razão intuitiva os deuses das tempestades tenderem sempre a ser ou deuses supremos ou, pelo menos, os senhores da guerra!

Então a estes se viria associar o poder da razão de estado. Um deles foi Hadade, seguramente derivado do termo composto por ressonância onomatopaica com os trovões da tempestade, At-At ou correlativo do deus persa do fogo Athar!

 

Ver: DEUSES DO FOGO / *-At/ASH (***)

 

Na verdade o conceito de “verdade de estado e ordem cósmica” aparece em diversas civilizações com étimos semelhantes:

Ma-at entre os Egípcios <=>*Wat-, em hitita < Rta para os vedas < *Art-

< Asherah entre os canaanitas < Aka > Áš > Ashte > Asha nos avestas, etc.

Christus Vincit, Christus Regnat, Christus Imperat!

Assim suspeita-se que o equivalente latino não seria o imperium em nominativo enquanto objecto de quem manda mas a forma verbal daquele ou daquela que tem o imperatum enquanto «mandato» dado pela deusa mãe que Im-pher-at. O Im-pher-atum, seria literalmente a que transporta At(-umno)”, o filho, ou seja, o poder da deusa mãe para transportar o “deus menino” solar.

Im-pher-at = o poder para transportar!

Im-pher-at-um(no) = aquele que é transportado!

At(-umno) seria literal e simplesmente At-Ma-Anu, o filho, a haste, o rebento da árvore, a acha de fogo, da etrusca Mean, da latina Mena, a Deusa Mãe do céu, também muito bem conhecida no Egipto por Maat!

Os grandes conceitos primordiais foram sempre afinal metáforas das coisas básicas e mais simples da vida humana!

 

Ver:  MACHA (***) & MANA (***)

 



[1] Copyright (c) 1996 P.F. Collier, A Division of Newfield Publications, Inc. Cyrus H. Gordon, MINOAN CIVILIZATION, Colliers Encyclopedia CD-ROM, 28 Feb 1996.

[2] Sumerian - English Dictionary, ©1995-1996 Twin Rivers Rising

[3] Biblia Sagrada, segundo a 5ª edição portuguesa dos missionários capuchinos.

[4] The Baal (and the Asherah?) in Seventh-Century Judah, Baruch Halpern, York University, Toronto

[5] *Kakurish > Kaphurat > Safiroth

[6] Será que o nome gentílico judeu Ben-Hur, celebrizado pelo filme homónimo, seria uma variante fonética intermédia entre Vénus e Hera a meio caminho de Istar/Ashera?

[7] Ugarit and the Bible: Coogan and Gordon.

[8] The ancestors of the Persians (that is, the Aryan subgroup of the Indo-European peoples) and the invaders of northern India were of the same stock, and it may be assumed that they worshipped a number of similar deities.

[9] The Ahura of the Seven Chapters has wives, called Ahuranis, who, like Varuna's Varunanis, are rain clouds and waters. Ahura is possessor of Asha (= Old Persian, Arta), as Varuna is custodian of Rta (“Truth” or “cosmic order”). The sun is the “eye” of both deities, and the name of Ahura is at times joined to that of the god Mithra.

[10] Most striking is his conception that Arta will be attained in the afterlife, which view reflects the old Aryan idea that Rta has a location beyond the earth.

[11] < Lat. *ascla < *astla < ast-ula < ass-ula (< Ashura < Ashera???). Como sempre estamos perante uma etimologia que pretende forçar o português a derivar integralmente do latim nem que seja com elos perdidos feitos de termos inventados à martelada. A derivação mais rápida e provável seria directamente do termo herdado dos fenícios Ashera = Ashe(r)a > achia > «acha».

[12] The Menat was an ancient Egyptian amulet employed to bring joy and health to the bearer. It represented the power of reproduction.

[13] by Emily Hancock, Clarksville Middle School

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