Figura 1: Argonautas no jardim das Hesperides. (Klytios, Hygieia, Chrysothemis, Asterope, Lipara, Herakles, Iolaos.) Adapatação de "Vase Catalog Number: London E 224". Como se vê à cobra do paraíso do Génesis enrolada na árvore da vida, do bem e do mal, nada teve de original!
Hera recebera de Gaia lindas maçãs (pomos) de ouro como presente de seu casamento com Zeus e mandou plantá-las em seu longínquo jardim, no extremo Ocidente. Ela deu às Hespérides, ninfas do entardecer e filhas de Atlas, a função de proteger este jardim. Quando as ninfas começaram a usar os frutos de ouro para próprio benefício, Hera teve de procurar um guardião mais confiável. Assim Ladon, o dragão com um corpo de serpente e cem cabeças, passou a proteger o jardim.
After traversing many countries Heracles came to Atlas' abode, which was not, some say, in northwestern Africa, but in the land of the Hyperboreans in the far north. In any case Heracles 1, following the instructions he received from Prometheus 1, asked Atlas to fetch the Golden Apples instead of fetching them himself. And that is why for a short time the pillars of heaven and earth were supported by Heracles 1, who relieved Atlas while he went to fetch the Golden Apples.
De acordo com a tradição da mitologia grega, os Hiperbóreos eram um povo mítico vivendo no extremo norte da Grécia, próximo aos Montes Urálicos. Sua terra, chamada de Hiperbória (do grego hiper, "super" ou "além"; bóreia, "norte"; traduzido como "além do bóreas" [bóreas, o vento norte]), era perfeita, com o sol resplandecente 24 horas por dia. Os gregos pensavam que Bóreas, o deus do vento norte, vivia na Trácia. A Hiperbórea, portanto, era uma nação desconhecida, localizada na parte norte da Europa e da Ásia. Exclusivamente entre os Olímpios, apenas Apolo era venerado pelos hiperbóreos: o deus passava os invernos junto a esse povo. Esses últimos enviavam presentes misteriosos, embalados em palha, que primeiro chegavam a Dodona e depois eram passados de povo em povo até chegar ao templo de Apolo em Delos (cf. Pausânias). Teseu e Perseu também visitaram os hiperbóreos.
Ora, esta correlação solar está presente no nome do Hiperbórios que podem estar relacionados com os povos mais boreais da mitologia, os Simérios < Kimaurian, os adoradores de Hermes, o deus do por do sol, adaptado a terras onde o sol se chega a pôr por vários meses!
«Hiperbóreo» (= relativo ao Norte e a lugares muito frios) < Lat. hyperboreu < Gr. hyperbóreos (= além do Bóreas) < Kipher-Boreas, lit. o (barco de) transporte de Bóreas, o Vento Norte!
Ver: VENTOS (***)
Mas, esta correlação dos Hiperbórios com os nórdicos pode ser tão aleatória como a fraca memória dos mitólogos que podem muito bem não se ter apercebido que os adoradores de Hermes correspondiam afinal aos povos das costas ocidentais da civilização megalítica. Os Hiperbórios seriam apenas uma manifestação de cultos aos deuses da aurora deslocados para ocidente na lógica elementar de que o sol da aurora era o mesmo do poente! Assim, o nome dos Hiperbórios / Hesperianos acabaria por vir a confundir-se no mito das Hesperides e tudo precisamente cá para as bandas do estreito onde Hércules ia deixando a coluna vertebral.
As Hespérides, na mitologia grega, são primitivas deusas primaveris que representavam o espírito fertilizador da Natureza, donas do jardim das Hespérides, situado no extremo ocidental do mundo.
A rigor, o termo Hespérides designa dois grupos distintos de divindades, que com frequência são confundidos. O primeiro, e mais antigo, é o das três deusas Hespérides, que personificam a luz da tarde e o ciclo do entardecer. Segundo Hesíodo, são filhas de Nix (a noite) e Érebo (a escuridão) [1]. Há, no entanto, outras versões para a sua ascendência. Uma delas as dá como filhas de Éter (luz celeste) e Hemera (luz do dia).
O outro grupo é o das sete ninfas Hespérides, ou ninfas do poente, cuja origem é também controversa. Segundo a versão mais corrente, são filhas do titã Atlas com a deusa Héspera. Também são descritas como filhas de Zeus e Têmis ou de Fórcis e Ceto.
As deusas Hespérides passeiam pelos céus, encarregando-se de iluminar todo o mundo com a luz da tarde. Desta forma, fazem parte do ciclo do dia: Hemera traz o dia, as Hespérides trazem o entardecer e Nix fecha o ciclo com a noite.
As três deusas Hespérides são:
* Egle - "a Radiante" - deusa da luz avermelhada da tarde
* Erítia - "a Esplendorosa" - deusa do esplendor da tarde
* Hespéra - "a Crepuscular" - deusa do crepúsculo vespertino.
As Hespérides possuem atributos semelhantes aos das Horas (que presidem as estações do ano) e também das Cárites (ou Graças). Junto de Hemera (o Dia), compunham o séquito de Hélios (o Sol), de Eos (a Aurora) e de Selene (a Lua), iluminavam o palco e maestrinavam a dança das Horas, de quem se tornaram companheiras.
And Atlas through hard constraint upholds the wide heaven with unwearying head and arms, standing at the borders of the earth before the clear-voiced Hesperides." -- [Hesiod, Theogony 319]
De notar que a «esperteza saloia» com que, em sua vez, Hércules deixou Atlas petrificado a segurar o mundo mediterrânico, só poderia lembrar a Hermes *Aquino.
A Hisutro (ó Xisutros = Noé - Bistrio- o -Victores-) Saturno le mandó, al anunciarle la grande inundación futura, que ocultase todas las escrituras en Heliópolis de los Hisparos. (Heliópolis=Ciudad del Sol) - Abideno sobre Hisparis.
Eis a razão pela qual as Hesperides terão acabado por se confundir com o nome da Ibéria ficando a meio caminho do nome de Espanha (< Ish Ki ur an < An Phiash, o deus das águas quentes do poente!), já numa fase de elaboração cultural posterior, na forma de *Hisparia.
Hespér-ides, lit. deusas dos Hesperos, lit. “esferas (de ouro) ou «peros» de Isa (< Ish < Kika < Ki) ó Hi-Wer-iha > Ibéria.
*Hisparia + Ana > Hisparania > Hisp®ania > «Espanha».
At center stands the apple tree with its golden fruit, entwined by a scaly serpent. (...) Chrysothemis and Asterope stand to the left of the tree. Chrysothemis advances from the left to pluck an apple. (...) Next to the left, Hygeia sits on a hillock, looking back towards Chrysothemis; she lifts the edge of her drapery from her shoulder, and holds a long scepter. To her left, Klytios stands facing right, one leg raised and bending forward, nude except for a mantle over his legs. (...) To the right of the apple tree, Lipara moves towards the tree. (...) Herakles is seated to her right on a lion skin, looking at Lipara; (...) Behind him, Iolaos, holding two spears, moves away from Herakles. -- Perseus Project.
The name in question is also an exact translation of that of Mt. Atlas, which is formed of the Greek prefix a meaning "not" and the radix tla, meaning "to bear out", "to withstand". In other words, the name of Mt. Atlas indeed means "the one who did not withstand" or, what is the same thing, "the mountain that fell away" (collapsed), just as did the one of the Navajos. [1]
Será mesmo assim tão exata quanto isso esta dedução?
Atlêtos, < Dor. atlatos, on, not to be borne, insufferable, < tlê-tos, ê, on, < Dor. tlatos, a, on: I. Act., patient, steadfast in suffering or labour.
Tlaô = [I] to take upon oneself, to bear, suffer, undergo [2] absol. to hold out, endure, be patient, submit => tlêmôn, Dor. tlamôn, onos, ho, hê: voc. tlêmon (*tlaô): = patient, steadfast, stout-hearted. <= telamôn, ônos, ho, broad strap or band for bearing or supporting anything (from tela- 'bear' v. *tlaô, telassai).
Se tlaô significaria «suportar» e a sua negativa a-tlaô seria «não suportar = deitar ao chão» então, o nome do monte Atlas significaria o mesmo que «um monte que colapsou»! No entanto tal sentido vai contra a própria tradição que afirma que o Atlas era um dos pilares acidentais do mundo:
Mount Atlas in West Africa, regarded as the pillar of heaven, Hdt. 4.184, Str.17.3.2, etc.: pl, D.P.66.
Poderíamos então supor que este nome só lhe foi dado depois de Hércules ter passado por esta região ocidental da África do norte conseguindo que Atlas «arriasse a giga» (terra) durante algum tempo enquanto ia à procura das maças douradas das Hespérides!
For, they say, when Heracles went in search of the Golden Apples of the Hesperides, which some think were in the north and not in the west, Prometheus (Atlas' brother) advised him no to fetch the apples himself, but to send Atlas instead. So Heracles , following Prometheus instructions, offered to hold the sky while Atlas fetched the golden apples. But on his return Atlas, who apparently felt released, said that he would deliver the apples himself to Eurystheus, the man who had asked for them. But Heracles 1 asked Atlas to hold the sky for a moment while he placed a pad on his head, and when Atlas held the sky again Heracles picked up the apples and left. And that is why Atlas still holds the sky.
Na verdade se assim fosse teríamos que supor que por detrás do mito existiria a vaga recordação de um grande cataclismo que teria acontecido por essas bandas o que teria que ser investigado pela arqueologia! Se existissem indícios de estes montes terem tido outrora uma intensa actividade vulcânica seguramente que estaríamos na pista desta tese!
In turn, the Greek name of Atlas derives directly from the Sanskrit Atala or Atalas, the name of a Hindu sunken Paradise which has exactly the same signification, and which was the actual archetype of Atlantis.
No entanto o mais provável é que o nome deste deus ande relacionado com a forma arcaica tela- do verbo tlaô e então teríamos:
Atlas < Hind. Atalas < Ataras < Antaur-ish
= An-Kur-ish, lit. “o filho do monte (que chega ao) céu”!
A tese do “monte decapitado” poderia ser válida para outras etimologias relacionadas com montanhas onde existe ou há indícios de antiga actividade vulcânica mas parece forçada neste caso particular do Atlas tanto mais que o Hind. Atalas enquanto nome do paraíso não está muito de acordo com montes que não cheguem ao céu!
Ver: ALVOR - (***) ATLAS (***)
Plato speaks of Gadeiros, the twin brother of Atlas. Gadeiros ruled over one of the ten Atlantean realms and apparently revolted against his elder brother in the famous war of Atlantis. Gadeiros is no other than Hercules, and both these names mean "cow-herder". The allusion is to the tenth labor of Hercules, where the Hero leads the cattle of Geryon from the sunken island of Erytheia. Erytheia means "the Land of Sunrise".
Erytheia < Hauri-Teia < Kuri-Gaia
ó Kaki-Okia > Atiophia > Etiópia.
Nakula (< En-Kur ó Apkallu > Apolo /=> Pólux)
Sahadeva < Kaka(r) dewa < Sakar => Castor.
From there the Greeks originally came, led by Hercules, into their new Promised Land, that of Greece. The "cattle" driven by Hercules is indeed the Greek people. And the Greek hero is no other than one of the Hindu twins,
These twin gods were also the true archetypes of "twins" such as Hercules and Atlas, Castor and Pollux, the Ashvins, and many others, everywhere.
Ver: GEMEOS (***)
[1] Copyright © 1997 Arysio Nunes dos Santos. Webmaster Bernardo de Pádua dos Santos. Fair quotation and teaching usage is allowed, as long as full credit is given to this source, and its home address is given in full.
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