domingo, 22 de setembro de 2013

O INFERNO GREGO, por artur Felisberto.

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Underworld: Known as "The Earth, Ersetum, The Stronghold Daninna, Arali, Kutha (city where Nergal was patron god), Meslam (Nergal's temple in Kutha), The Lower Regions saplatu, The Great Place kigallu, gingal, The Land of No Return Kurnugi, The Great City Erkalla, Great gate called Ganzir, palace Egalgina, lit. «Templo da grande rainha»,

Ruled by Ereshkigal and by Nergal.  recorder: Belet-Seri.

Judges: The Anunnaki gods, and Gilgamesh.

Nergal não era senão o rei Nério, esposo de Vénus / Venério, era seguramente o mesmo que Marte, deus dos guerreiros, e por isso mesmo sobretudo dos mortos que as guerras inevitavelmente provocavam (quais sacrifícios sagrados em sua honra)!

Saplatu ó «sobrado»? Daninna ó «daninha»?

Arali < Araru ó Haurhaura (< Kkurkur-a >) Aurora, etimologicamente os montes ou a serra da Deusa Mãe onde se situava a gruta/greta por onde se dava o parto cosmogónico do Sol. Kutha < Ki-Utu-a, seria afinal essa gruta!

Meslam < Ma-ashur-Am(a) ??? Uma redundância relativa ao nascimento do sol (Ashur) do duplo ventre da Deusa Mãe???

A mitologia dos locais infernais seria uma das que mais se viria a desenvolver pelos inevitáveis medos e receios que provocava nas pessoas! «O medo das penas do fogo do inferno» foi a arma psicológica mais terrível que os padres católicos usaram para manterem os lobos rebeldes longe do redil! Sendo assim, não deve espantar a profusão de nomes que o deus dos infernos terão tido, nem o número de anjos infernais criados pelas diversas mitologias que utilizaram os infernos como arma de arremesso psicológico quando não mesmo como locais de peregrinação em memória de saudosos mortos injustiçados pelos deuses vigentes no céu, e logo de refúgio e libertação.

Libitina < Riwiti-ana < | Urphi  < Urki | Thiana > (Ki) Ur Tina => Lutina

 

Ver: OS DEUSAS DA CORNUCÓPIA / LIBERTAS (***)

 

A mitologia do sacrifício humano era afinal um corolário intuitivo da lógica mística da fatalidade do destino dos guerreiros inscrito nas tábuas das leis que estavam quase sempre na posse dos deuses infernais e/ou aguerridamente defendidas por estes! Mesmo os deuses das calamidades naturais como as tempestades, tornados, tufões e terramotos eram quase sempre do domínio de deuses «manda chuva», senhores violentos do sub-mundo! As pestes eram também intuitivamente entendidas como consequência da guerra, senão eram o produto da ira de Apolo!

 

Ver: CANIBALISMO (***) SACRIFÍFICIOS HUMANOS (***)

 

Pluto, o «sol posto» < Phruto, lit. o (divino) «fruto (solar)» < Phar-ut < *Kar-Uto, lit. «o «garoto» Deusa Mãe, < *Kur-Uto, lit. «nascido da N.ª Sr.ª do Monte (Kur) que circundava o mundo < (Mel)Kart, lit. «o filho da Deusa Mãe *Kertu!

Sumer. Ga-Ga = Chu-Pa = Pluto[1]

O deus Ga-Ga, (< Ga = I (myself) + milk[2] ) seria literalmente «gagá» por ser um lactente, ou seja o «deus menino da aurora».

Tinha também o nome Chu-Pa (< Pa = Stick , twig[3]), lit. «O rebento de Chu», ou seja o filho do deus «manda-chuva» primordial, que na suméria já era apenas o secundário (An)Zu, mas era conhecido no Egipto por Chu, e por Te-Chu-p na Anatólia!

«Carpo» < Kur-Uto > Pluto º Chutus

<= Chu-Uto, um epíteto de Hades, referência incrípta ao sol (Uto) posto que passa a noite nas entranhas da terra?

> Phluto > «fruto».

Plutão (do grego antigo Pluto = rico) ou Dis (do latim dives = rico) Pater é como ficou conhecido o deus dos mortos na mitologia romana, após a introdução dos mitos e da literatura gregas; é que, originalmente, não possuíam os romanos uma noção de um reino para a felicidade ou infelicidade pós-morte, como o Hades grego - senão uma imensa cavidade, chamada Orcus, que mais tarde passou a identificar-se com o submundo grego. Orcus era na mitologia romana um deus arcaico do submundo, castigador de juramentos quebrados. Ele era o equivalente romano de Plutão deus do Inferno grego, e depois identificou com Dis Pater. Ele foi retratado em pinturas de tumbas de Etruscas como um gigante cabeludo e barbudo. Um templo para Orcus pode ter existido na Colina Palatina em Roma. É provável que ele seja a transliteração do demónio grego Horcus, a personificação dos Juramentos e um filho de Eris.

As cavernas de Orco seriam habitadas por vampiros sanguinários e cegos o que terá feito de Orco um deus cego ou pelo menos um ciclope como Polifemo, que trabalhavam como ferreiros nas cavernas de Vulcano. Assim, seria uma das características dos orgos serem cegos e assim terá sido o caso de Pluto.

Pluto, na mitologia grega possuía, como sua mãe Deméter, uma das grandes atribuições divinas sobre a terra: a generosidade das colheitas e era por isso o deus das riquezas.

Por razões de cinismo moral foi inventada o mito de que Zeus teria cegado Pluto porque este insistia em outorgar seus bens apenas às pessoas honestas. Conforme Aristófanes, Representam-no cego, pois favorece indiferentemente tanto os bons e como os maus.

Pluto, o deus menino dos infernos, senhor dos «fruto» de Ver-ano, recolhido na cornucópia da Fortuna / Deméter, sua mãe e esposa.

No entanto, também Plutão e Proserpina tinham estas qualidades pelo que tudo leva a crer que Pluto fosse uma variante do deus menino que se transformou em rei dos infernos quando cresceu e passou a Senhor Pluto ou seja, literalmente Plutão.

Shutu: Sumerian god of the South Wind in the Gulf, and of illness and sicknesses, which he puts into human bodies.

Shutu < Filho de Chu, o deus da «chuva» e das tempestades e por isso mesmo pai do vento Sul.

«Sul» < Chu-| lis < uris, lit. “o guerreiro de Chu, ou seja, Chuto?

«Sul» < (Ang. - Sax. sud), s. m. ponto cardeal oposto ao norte;

É possível que o nome do sul tenha sofrido ressonância anglo-saxónicas mas, a probabilidade é pouca já que se trata dum conceito que, pela sua importância tanto astronómica quanto geográfica terá tido origem local. Mais provável seria que o equivalente nórdico tenha ali chegado com os conquistadores da Irlanda da época dos «povos do mar»! o termo luso autóctone pode ter sido mesmo xulis e ter recebido ressonâncias latinas de termos como solesticialis e  Sulci,

Sulci, orum, m., an ancient maritime city on the southern coast of Sardinia, founded by Carthage, now the ruins of Palma de Solo near Sulci, Mel. 2, 7, 19. – Hence. Auster , tri, m. [Sanscr. ush-, to burn; the burning, hot wind] the south wind (opp. aquilo, the north wind).

Sulci parece ser literalmente a “terra do sul (tão cálida como os infernos do Kur!)”, e indiciar a existência dum termo púnico que já seria literalmente o «sul» que os lusitanos teriam herdado. Na verdade:

«Austero» < Lat. Auster < Eoster, lit. “o vento quente da Aurora”! < «Ester» < Istar ó Escur, o filho do Kur > Chu-ur = Chu-tu > Chur > «Sul».

In Greek mythology, Xuthus was a son of Helen by the nymph Orseis. He was King of Peloponnesus and the husband of Creusa. After the death of his father, Xuthus was expelled from Thessaly by his brothers and went to Athens, where he married the daughter of Erechtheus.

De Xuthus terá derivado Chu que foi o deus da guerra entre os egípcios e origem do nome do deus supremo dos hititas muito possivelmente a partir de Creta onde se suspeita que tenha sido adorado com o nome de Teshub, quase o mesmo do deus dos tempestades e tremores de terra dos hititas. O estranho desta relação do deus dos infernos romano com o deus supremo hitita deve ter surgido a partir da derrota de Creta a quando das invasões micénicas ou com as incursões jónicas encabeçadas por Teseu, o maior dos herói lendários gregos.

Theseus - he who lays down. Son of King Aegeus. His most famous adventure was the slaying of the Minotaur, which he accomplished with the help of Ariadne, daughter of King Minos of Crete. In the land of the Amazons he abducted Antiope, who bore him Hippolytus. Antiope was later killed, and Theseus then married Phaedra. When he and his friend Pirithoüs attempted to take Persephone from Hades, they were imprisoned there until Hercules rescued Theseus. He was murdered by King Lycomedes.

Esta tradição mítica deve ter sido transmitida aos romanos pelos etruscos. De facto, Thesan, era um deus dos infernos etrusco.

Thesan The Etruscan goddess of the dawn, and the patroness of childbirth. She shows some similarities with the Roman Aurora.

Thesan < Theo Chu + An => The Chu > Theseu => Theshup.

              ó Tes-an, deus do tes, a potência sexual masculina dos sumérios!

Pois bem, o mesmo nome que deu origem ao deus dos infernos etrusco por via cretense terá sido o que deu origem ao nome de Júpiter por via de Theshup hitita.

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Figura 1: Hades, numa sugestiva figuração dum vaso grego em estilo helenista. Called "golden-reined" by Pindar.

Também denominado Pluto, o deus grego da fortuna, chegaríamos a postular que tal epíteto derivaria seguramente da relação metafórica da riqueza com as primícias, do modo que das pedras preciosas e dos metais fornecidas pelas entranhas da terra. No entanto, esta imagem faz-nos duvidar desta semiologia.

Na verdade, o templo de Hades aparece aqui repleto de ex-votos essencialmente compostos por armamento militar, seguramente trofeus de guerra consagrados a este deus em memória de guerreiros mortos em gloriosas batalhas! Assim, ficamos a suspeitar que o primeiro conceito de «fortuna» (< Phor-kauna < An.phor-Ki(ki) > Afrodite), esteve relacionado com a boa sorte e com a «glória» dos «troféus» que o «triunfo» nas batalhas e a «vitória» militar permitiam.

«Glória» < Galla-uria < Kali-auria, a festa das luzes de Kali, a deusa mãe da «fúria (< Ka-uria, lit. «festa do fogo de vida ou de morte»!) guerreira.

«Troféu» < Lat. trophaeu < Gr. trophaîon, m. s. < *tarukia, os «tarecos» deixados pelos vencidos no campo de batalha!

«Triunfo» < Lat. triumphu < Taruankio < *tarunkia, conjunto de *tarukias???!!!

«Vitória» < Wictauria < Kiki-Tauria > An + Kur-kiki > Afrodite. =

Vénus Victrix. Como se pode também inferir, Afrodite = Vénus Victrix seria Proserpina, esposa de Plutão.

A relação dos deuses dos infernos com a fartura que as favas pretas simbolizavam está exaustivamente desenvolvida nos capítulos sobre os deuses da cornucópia e da Abundância.

Importa aqui referir um aspecto que permite correlacionar a etimologia da latina Proserpina com a grega Perséfone, ambas esposas do deus supremo dos infernos a partir da etimologia do termo «prosperidade».

Lat. Prosperitas < Phro-Spher-Hika + An < Prosher-Kaina > Proserpina.

                                        ó Pher-Chu(er)-Kaun ó

Persephonê < Pher-Chu-phon < Ker-ish-Kaun < Iscur-Kian.

 

Ver: PERSEFONE (***)

 

Zeus, Neptuno e Hades além de irmãos terão sido em época arcaica a mesma entidade divina, o filho primordiais da Deusa Mãe, Enki / Kius / *En-kur, o Sr. do Kur! De facto:

Hades is sometimes called Zeus Katachthonios (`Underworld Zeus'). He is also known as Aidoneus and Plouton (`The Rich') -- titles used to avoid mentioning his real name -- as well as Polydegmon (`Hospitable') and Eubouleus (`He of Wise Counsel').

Pluto + Anu = Ploutan < Phor-u-tan, lit. “a cobra do Kur”!

Neptuno < Nebo-tan, lit. “a cobra da sabedoria de *En-Kur”!

Eubouleus = Eu-bol-Heus < Kau-phol-*Kius < Sakar-Zeus > Zagreus.

                                                                > Apolo (Scotaios?).

Polydegmon < Phor-jdek-maun < Kur-?ishko?-Min, lit. o cortesão e / ou Minotauro.

Hades = Also known as Pluto, or Aides, he was the dark, grim god of the underworld, and ruled supreme there. He was a son of Rhea, and like his brothers Zeus and Poseidon, demanded a share of the Earth following the overthrow of Kronos. The three siblings cast lots, and to Hades fell the world below. His domain was a bleak one: the three rivers running along its environs were named

Styx, < Ish-Ki-ash < *At-Ki-at.

Charon < Acheron (the river of eternal woe), < Hakur-an >*Sakauran.

Pyriplegethon (the stream of fire), < Phur-pher-Kiton < *Kurkur-Phiton, lit. a cobra de lava que escorre dos montes vulcânicos!

Kokytos (the river of weeping and wailing) and < *Kauki-Uto

Lethe (the river of forgetfulness) < Uret > Urki.

Once someone had passed over into the realm of Hades, there was no return (except in the case of Orpheus).

De facto,

Orfeu <= Orphius < Ur kius < *Kur-Kikus, lit. «filho do Kur» => Orcus.

> *KakiKo Ur > Hahigrau > Oeagrus > Eagrus > Ogro.

Ou seja, Orfeu, seguramente um dos nomes que corriam para o deus dos mortos que era o «sol posto», teria sido o único a atravessar o rio dos infernos porque ressuscitou dos mortos ao terceiro dia duma longa noite de Inverno polar!

Quer isto dizer que existem assim fortes suspeitas de os mistérios de morte e ressurreição terão sido mitos xamânicos originários de arcaicas regiões boreais ou criados nas mentes aterradas de caçadores recolectores paleolíticos da época glaciar o que então tornaria credível a hipótese de mais do que resultado de um arrefecimento global do planeta esta ter surgido por uma alteração do pólo terrestre que teria deslocado as zonas de Invernos eternos para perto dos Pirinéus!

Charon, the aged boatman of the dead, ferried the souls of the departed across the river Styx, which flowed into Hades, and once there they were received by Hades and his wife, Persephone.

The lord of the dead had carried off Persephone from the world above, smitten with her beauty and deaf to the cries of her mother, Demeter. Indeed, when Demeter finally found her daughter, Persephone explained that she had eaten of a pomegranate that Hades had given her, and could never return to the upper world. The entrance to Hades was guarded by the triple-headed dog Cerberus, and for those who had led reasonably righteous lives, the afterlife in the underworld was a sort of shadow of their former life, where they could continue to perform the labours and carry on the occupations they had occupied in life. Occasionally, a shade might be allowed to return temporarily to the world above, as a ghost, to their friends, or even summoned by the sacrifice of blood which, when drank by the shade, restored to them partial speech and consciousness, so that they could discourse with the living.

Tartaros < Kaur-kaur-ish, lit. «os montes filhos da deusa mãe»!

«Inferno» < In-Pher-Anus < (N)in-Kur-An > In-Wer-anus > «Inverno» < Lat. hibernu < Huber Anu, lit. «o Sr. do divino úbere», o seja, do tempo do leite celeste, seguramente espermácio, metáfora taurina do tempo chuvoso do «Inverno».

 

Ver: VÉNUS (***)

 

Claro que, nesta perspectiva, Caronte era apenas a corruptela do mito teogónico de Crono.

Crono < Kaurano < Kuran

                                          > Charon (te)> Caronte.

But for those who had lefd wicked lives --- or lives the gods did not agree with -- -there was the realm of Tartaros, where all the sins and evils the departed had practiced in the world above were punished, usually in a manner symbolic of their crime.

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Cases in point here were Tantalos, Ixion, Sisyphos, Tityos and the Danaides, all of whom can be found under their own separate entries, so we will not go into their punishment here. There also existed in Tartaros Elysion, where the happy and the blessed were received, and which approximates as closely to the Christian ideal of Heaven as is possible, showing that Hades, though dark and forbidding, was not all doom and gloom, punishment and revenge.

Figura 2: Ixion.

Elysion < El-Ish-| Hyan < Kian, lit. «o monte Sião onde nasce o sol, a terra celeste de Elish, filho de Anu, o Sr. e «dono» do céu» = «a terra do outro mundo dos senhores e donos (deste mundo)»!

Sendo assim, é pouco credível que:

«Dono» < Lat. demnu por dominu, senhor???.

O mais lógico seria que este termo fosse autóctone e derivado directamente da mesma proto linguagem de que derivou o sumério:

«Dono» < (Ai)dôn(eus) < Thaun < Dian < *Ki-Anu > Phaun(us).

Hades is known under several other names: Pluto, Aedoneus, Orcus and Dis.

The words HLIOS (Hêlios, Sun), AIDWNEUS (Aidôneus, Hades), HFAISTOS (Hêphaistos) and HLEKTWR (Êlektôr, the Beaming Sun) all reduce to 3. (Except for Hêphaistos, these are names used by Empedocles to refer to Fire). A related words that reduces to 3 is TO AUGOEIDES SWMA (to Augoeides Sôma, the Radiant Body). -- The Ancient Greek Esoteric Doctrine of the Elements: Isopsephia of Elements,  Biblioteca Arcana page.

HAIDES (Aides, Aidoneus, or Hades) -- Theoi Project Copyright © 2000 - 2006, Aaron Atsma

Mais do que o nome do deus dos infernos o Hades era sobretudo o nome do inferno. No entanto, tal como o Kur, também este nome acabou por se referir ao rei dos infernos. A origem etimológica deste nome pode ser deduzida do seguinte modo:

Aides <= Aedoneus (> Lat. idoneu ??? > «idóneo») <

Aidwneus = Aidône(us) <=> *Aidwon => *Adiwo

                      < *At-jco < *At-Chu = *Ash-at > Aj-at > Aita

                                                      > *Ash-at < *Ash-Ash > Azaz(-el)

ð    *At-at > Adad

                   Hepat < Ka-Phta < Kaphiat < *Kaki-at > Kakat > Hakath > «Hakad».

                                                                   > Hatish = Attis > Hades = Kakisho, filho do mais arcaico do deus do fogo Kako, variante helénica do deus Adad dos exércitos Assírios..

Aita = The Etruscan god of the underworld. He is identical with the Greek Hades and the Roman god Pluto.

The Greek Hades may be derived from the Akkadian adesu, "oaths, consequences of perjury"

«Hakad» é um nome particularmente frequente na tradição semita, de que derivaram muitos nomes de reis e personagens de Israel, e que deve estar na origem do nome da língua acadica e da Acádia grega. O nome do deus grego dos infernos Hades resulta sem sombra de duvida deste deus semita da guerra e das tempestades que acabou por ser obviamente identificado como deus dos mortos pela mortandade que exigia à humanidade com as sua terríveis funções de deus das catástrofes naturais e das calamidades inventadas pelos humanos (a peste < a fome e < a guerra!)

HADAD

Pois bem, que tinha Adad a ver com todos este deuses?

Adad (Sumerian Ishkur, West Semitic Hadad, Adar, and Addu, also Rimmon, Ramman, "Earth-shaker"): A storm-god, canal-controller, son of Anu. God of lightning, rain, and fertility. Identified by the Romans with Jupiter. In the Gilgamesh epic, the god of winds, thunder, and storms. Symbols: bull and forked lightning. Lord of omens and extispicy. Cult center: Aleppo.

Had ad > Adad < Hath Ath < Kaki + At > Kakiash, literalmente «o poder de fogo do deus do fogo», ou seja os raios faiscas e relâmpagos das trovoadas das tempestades.

Ad du < At Tu < Attu

A dar < Ataur              <= Ka Kaur < Kaphura > SACAR.

Adad “a storm god, son of Anu. He holds a lightning bolt in his right hand and an axe in his left. He is partially responsible for the flood. He relates to the Canaanite god Hadad.

Aedoneus = Aed-on-eus < Hade-An-Eus > (An) *Ha-Theus => «Adeus»???

«Adeus» ??? < a + Lat. Deus, adv. e interj. «Deus vá contigo»! • s. m. despedida; • fim.

Sendo Hades o deus dos mortos e o «adeus» uma interjeição particularmente usada nas «despedidas» fúnebres do «fim» da vida é fácil de aceitar que seria quase impossível que a origem desta interjeição nada tivesse a ver com Hades, o deus dos mortos.

"[Aaron] shall take from the congregation of the people of Israel two male goats for a sin offering . . . and Aaron shall cast lots on the two goats, one lot for Yahweh and the other lot for Azazel. Aaron shall present the goat on which the lot fell for Yahweh, and offer it as a sin offering; but the goat on which the lot fell for Azazel shall be presented alive before Yahweh to make atonement over it, that it may be sent away into the wilderness to Azazel" (Leviticus 16:5,7-10).

Azazel < Ash-Ash El < At-At => Adad

Pela proposta dos dicionários da língua portuguesa pareceria que teriam sido os cristãos a inventarem esta interjeição quando na verdade a correlação entre uma fórmula litúrgica mais recente de encomendar as almas dos mortos «ad deo» só teria contribuído para reforço do uso de uma muito mais arcaica que seria tão somente uma invocação do nome, não menos arcaico, do deus dos mortos =>

*Hadeus < Ka = Egip. vida | -Theos | <=

<= Kake-hos < *Kakikus, literalmente o deus menino filho de Kako, o arcaico deus do fogo dos infernos, ou de Kiki, a arcaica deusa mãe! > Kakish > Hadish > Hades => «Diacho» <=

(Ka) | -Dis < -Dives < Ziwes < *Kakish | lit. «Deus da Vida (eterna)», um belo eufemismo para um deus dos mortos!

Dis Pater The Roman ruler of the underworld and fortune, similar to the Greek Hades. Every hundred years, the Ludi Tarentini were celebrated in his honor. The Gauls regarded Dis Pater as their ancestor. The name is a contraction of the Latin Dives, "the wealthy", Dives Pater, "the wealthy father", or "Fater Wealth". It refers to the wealth of precious stone below the earth. Associated with the Greek God Hades.

De qualquer modo, Zeus e Hades foram etimologicamente o mesmo deus!

Azi Dahaka (> Azi Dahak) A storm demon from Iranian mythology. He steals cattle and brings harm to humans. It is a snake-like monster with three heads and six eyes who also personifies the Babylonian oppression of Iran. The monster will be captured by the warrior god Thraetaona and placed on the mountain top Dermawend. In a final revival of evil, it will escape its prison, but at the end of time (fraso-kereti) it will die in the river of fire Ayohsust.

Azi | < Azzu < Anzu | Dahaka < Da Kaka?, lit. O que ressoa, «Anjo da caca»? A verdade é que, o simples facto de as línguas ocidentais terem tido uma origem comum em temos não tão remotos como isso permite traduções literais semanticamente a aceitáveis! No entanto, Dahaka ó Daghdha > Dagda, o deus supremo dos celtas, permite-nos reencontrar este demónio como tendo uma origem semelhante aos que a seguir se encontrarão entre os hititas. Seria uma variante local do nome dum intendente politicamente incorrecto, do deus Enki, Sr. dos infernos do Kur. Na verdade, o deus supremo dos celtas pode ter sido um deus infernal, como só cristãos o entenderam, porque

Dagda was the Celtic equivalent of Cronus. Also called Cian.

In Gaulish mythology, Dis was the god of death from whom the Gauls were descended.

De facto, Crono (< Kur-ano) era lit. o Sr. do Kur.

Neste caso, Cian (< Kian >) Enki, era mesmo o que parece! Logo, Azi Dahaka era nem mais nem mesmo que o pássaro Anzu, do Sr. do Kur, o «anjo caído» em desgraça na época da ascensão de Ninurta! E se os celtas gauleses se achavam descendentes do deus dos mortos quem somos nós para por em causa uma tradição secular como esta!

Arawn = The Welsh god of the underworld. The god Amaethon stole from him a dog, lapwing and roebuck with led to the Battle of the Trees, in which his forces were defeated. A tale in the Mabinogion relates how he persuaded Pwyll to trade places with him for the span of a year and a day. In this period, Pwyll defeated Arawn's rival for dominion of the underworld Hafgan. Because Pwyll also refrained from sleeping with Arawn's wife, they became close friends.

Annwn (Annwfn, Annwyn) = The Welsh (Celtic) nether world, ruled by Arawn. Unlike many other underworlds, Annwn is not a place of eternal torment or punishment, and mortals may visit it. From this place the Wild Hunt rides out. Annwn = In British mythology, annwn is the otherworld.

Arawn < Hara-wen < Kur-Benu, “o monte primordial da aurora”.

Annwn < Anuna-Wen < Anunakis, “terra dos Anunna”.

Anunnaki (Anunna, Anukki, Enunaki): Sumerian and Akkadian group term for the old, chthonic deities of fertility and the Underworld, headed by Anu. They later became the judges in the Underworld, sometimes identified with the Apkallu. Often paired with the Igigi.

«Paraíso» < Lat. paradisu < Gr. parádeisos < Hebr. pardês < Velho Pers. paridaeza = recinto circular, lit. peri + devesa (< Lat. defense???, defendida, protegida) < pheri-thewisha

<= Micenic. KI-RE-TI-WI-JA = *Kurki-Kakiash

=> pheri-the-isha > perite-at > pariette > Lat. pariete > Lat. parete, por pariete > «parede».

La principale divinité infernale du panthéon hittite est une divinité d’origine hattie (Lelwani). Elle a été assimilée à une divinité solaire sumérienne (Ereškigal), elle-même très anciennement assimilée en Asie Mineure à la déesse solaire de la Terre, changeant du même coup de sexe (divinité masculine chez les Hattis, féminine chez les Hittites). L’assimilation de Lelwani et d’Ereškigal a dû se faire à une date très ancienne. Elle est aussi l’équivalent de la déesse hourrite Allani.

Laverna < La-Wer-An = La(e)r-wan > Lar-Wan.

Levana < Le®vana <                                           > Allanihi > Allani.

Lelwani < Ler-wani < Lar-Wan < Lala-Ki-An > An Allatu ó Lilit.

Ø    Lar-Wi => Larvae

Ø     Lar-ish => Lares.

Laverna; Thieves and Impostors; Had an altar and sanctuary grove on the Aventine where thieves hid and prayed to her for the appearance of honesty.

The Larvae are Roman spirits of deceased family members. These malignant spirits dwell throughout the house and frighten the inhabitants. People tried to reconcile or avert the Larvae with strange ceremonies which took place on May 9, 11, and 13; this was called the "Feast of the Lemures". The master of the house usually performed these ceremonies, either by offering black beans to the spirits or chasing them away by making a lot of noise. Their counterparts are the Lares, friendly and beneficent house spirits. Lemures; spirits of the dead, evil; Propitiated in March during the Lemuria

Levana ("lifter") is the latin protector of newborn babes. The father recognized his child by lifting it from the ground, where it was placed by the mother.

Afinal, esta deusa infernal seria a deusa dos alanos que quase seguramente formaram o núcleo primitivo de colonos e dissidentes caldeus que viriam a dar origem aos movimentos ditos indo-europeus.

Enfin dans la tradition de l’ancien Empire hittite, la déesse du Soleil du pays Hatti, la parèdre du dieu de l’Orage, maître du Ciel, est en même temps la déesse de la Terre et des Enfers. Cette analogie se retrouve dans la tradition sumérienne où Ereškigal, l’épouse du "maître de la Terre" Ninazu règne sur les Enfers. Ereškigal correspond à la déesse babylonienne Allatum dont le nom se retrouve chez la maîtresse des Enfers hourrite Allani "la maîtresse".

Dans la cosmogonie grecque, comme nous l’avons signalé, au terme du partage du monde c’est à Hadès qu’est échu le royaume des Enfers. Pourtant, comme chez les Hittites, c’est une divinité féminine qui prédomine dans l’Odyssée: il s’agit de Perséphone, fille de Déméter et Zeus, épouse d’Hadès. C’est elle qu’Ulysse voit régner aux Enfers et commander aux morts. C’est "la souveraine silencieuse des morts", "la Noble", "la Terrible", "la Pure".

(…) La souveraine des Enfers hittites et hourrites est entourée de serviteurs divins. Une prière de l’Ancien Empire dédiée à la déesse du Soleil de la Terre donne leurs noms ou épithètes: "divinité Lamna de la déesse du Soleil de la Terre", "serviteur de la déesse du Soleil de la Terre", Darawa, Parâya, Hilašši, "le génie de la cour de la porte" (des Enfers). Les poèmes homériques ne mentionnent pas de tels serviteurs.

(…) On peut rapprocher le grec Elusios leimon, Homère Elusion pedion "champs élysées" et le hittite wellu-, d’une forme commune indo-européenne *wel- "pâturage; demeure de la mort", cf. par exemple louvite u(wa)lant- "mort"; tocharien A walu "mort", lithuanien Veliuona "dieu de la mort". --- REMARQUES A PROPOS DES ENFERS DANS LE MONDE HITTITE ET LE MONDE GREC par Catherine Saint-Pierre et Cécile Colonna.

A atracão fatal da mitológica loira ariana é tal que nem dá para ver que o suposto étimo *wel- deriva do nome dos deuses das estações do ano, que, por sua vez são evoluções do nome do deus sumério, infernal e marcial, Wer, étimo este ainda presente nos equivalentes Nergal ou Eragal, não podendo esquecer a famosa Ereškigal.

 

Ver: NINURTA (***) & ERRA (***)

 

A divindade Lamna aparece na mitologia grega ali, mesmo debaixo dos olhos no termo Elusios leimon e na mitologia latina no nome dos Lémures.

Iber. Lama < Lamna < Lamina < Hurmiana < *Kur-Min(a) > Carmina.

Quanto a Darawa, Parâya, Hilašši, poderão corresponder a invenções locais sem grande sucesso, afinal feitos a partir de variações fonéticas do mesmo conceito relativo a Enki, enquanto Aka Kur = «pai do Kur» e Sr. dos infernos.

Darawa < Tharaka < Tauraka < *Kur-Aka = Aka Kur

Parâya < Pharaja < Karaxa < *Kur-Aka.

Hilašši < Kiraxi < Kuracha < *Kur-Aka.

 

 



[1] ©1995-1996 Twin Rivers Rising.

[2] ©1995-1996 Twin Rivers Rising.

[3] ©1995-1996 Twin Rivers Rising.

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